Alunos do 12.º ano participam em visita de estudo a Amarante e a Sabrosa

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No dia 18 de outubro, os alunos do 12.º ano (ensino regular e profissional) rumaram a Amarante e a Sabrosa, para conhecerem espaços ligados ao Modernismo na Pintura e na Literatura.

Eis um poema que reflete a experiência vivida:

À procura do saber

Amarante é uma pintura na pedra do tempo, 

Serpenteada pelos sussurros do Tâmega, 

Aqui, o rio abraça o momento. 

No Museu Amadeo Souza Cardoso, 

A arte sussurra mistérios,

As pinturas falam, enchem o espaço, 

Da Pintura à Literatura, é só um passo.

Tudo é maravilhoso!

Aí, corre o rio do saber, 

Mais que um instante, é um viver, 

É tradição, é sentimento profundo, 

É saudade e respeito, ecoando pelo mundo.

E é no Marão, passando um túnel sem fim,

Que encontramos o nosso caminho.

Vamos à procura de mais conhecimento,

Buscamos o crescimento cultural,

Queremos apreciar o momento.

Já no alto de Galafura, apreciamos

As águas do Douro e a doce vista:

O rio canta baixinho, o céu toca a alma,

Tudo parece tão pequeno,

Tão insignificante, tão sereno,

Tudo é paz, tudo é calma.

Entre os montes e a brisa do vento,

Nasce o verso, flui o pensamento.

Cada paisagem é poesia viva,

O horizonte, um poema sem fim…

Tudo o que é incerto vira certeza,

E entre a água brilhante do Douro e o azul do céu,

Sente-se o que há de mais puro na Natureza…

De repente, o relógio biológico dá o alerta,

Atacamos o farnel… Mas que pitéu!

Já no Espaço Torga,

Conhecemos um grande escritor

Que saiu duma casa pequenina,

De uma família de muito labor.

Aí, ouve-se o silêncio profundo das suas raízes.

No centro da vila, está um negrilho,

Planta que gerou um tão grande poeta

Que se tornou conhecido no Planeta.

São Martinho de Anta é uma vila calma

Para um escritor inquieto, uma inquieta alma,

Cuja voz canta, em versos eternos, a vida

Que, num Reino Maravilhoso, é colorida.

E, nos autocarros, é só alegria e diversão.

De repente, uma voz ecoa:

«Pelas ruas de Amarante,

Do museu ao miradouro,

O que achei mais cativante

Foi mesmo o rio Douro.»

Poema conjunto (alunos do 12.º 5, 8 e 12)

© Agrupamento de Escolas Sá de Miranda - Braga