Intoxicados pelo uso compulsivo do telemóvel,
os jovens sofrem uma dependência incontrolável que provoca uma espécie de
lavagem cerebral. O mundo já não é real, mas virtual, o corpo perde a sua
vitalidade e o indivíduo mergulha numa narcose, torna-se um zombie.
Vítimas da omnipresença da tecnologia,
encontram no telemóvel um admirável mundo feliz. Esta irresistível hipnose afasta
o indivíduo do seu corpo e proporciona distração ilimitada e sem fricções, vagueando à deriva em busca de estímulos cada
vez mais intensos.
Controlado pela tecnologia disruptiva, o jovem
torna-se mais uma vítima do poder manipulador da ditadura digital, a quem são
sugados o tempo, a atenção e os dados.
A presente mostra fotográfica resulta do trabalho realizado na disciplina de Filosofia pela turma 10 do 10º ano, sob a orientação do professor José Augusto Ribeiro.