Projeto Rios – Ecossistemas ripícolas

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A proteção e recuperação dos ecossistemas ribeirinhos (ripícolas) fazem parte dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) das Nações Unidas para 2030, constituindo a missão do Projeto Rios.

O aumento da degradação dos rios portugueses é uma constante, sendo que quase metade das nossas massas de água não atinge o bom estado ecológico.

Esta degradação tem várias origens nomeadamente, a poluição da água ou a construção de barragens que constituem barreiras à passagem da água e de espécies de peixes migradores ao longo do rio. Também as espécies exóticas e invasoras têm um importante impacto nos rios portugueses, competindo com as espécies autóctones pelo espaço, alimento e refúgio. 

A alteração da vegetação ribeirinha (ripícola) é também uma das grandes ameaças ao funcionamento e biodiversidade dos nossos rios. Assiste-se continuamente a cortes desse tipo de vegetação para a construção ou criação de terrenos agrícolas, contribuindo para a expansão de espécies invasoras.

Assim, continuando a missão de proteger os ecossistemas ribeirinhos, aqui fica o testemunho de um grupo de alunos da turma B, do 8.º ano, turma envolvida no projeto desde o ano letivo anterior:

“No dia 30 de janeiro fomos ao ribeiro do Pinheirinho numa aula de campo do Projeto Rios.

Um dos objetivos foi tirar fotos e ver se o ribeiro estava poluído, e também, o mais importante, era comparar o [estado do ecossistema] no dia 30 com a última vez que fomos [em outubro].

Saímos da escola, e ao chegar ao ribeiro, tirámos diversas fotos do ribeiro e das árvores. Reparámos que as plantas já não estavam lá porque foram mortas ou arrancadas.

Reparámos que o ribeiro estava com muita água relativamente às outras vezes que nos fomos, mas continua muito sujo, com lixo.

Concluímos que o ribeiro ainda estava muito poluído, e precisa ser limpo e analisado. Comparando as fotos, pudemos concluir que o ribeiro estava sem muitas plantas invasoras relativamente às fotos do dia 30, e com muito mais água. As árvores estavam sem folhas nenhumas ou seja, são árvores de folha caduca.”

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© Agrupamento de Escolas Sá de Miranda - Braga